04/06/2009

KIMBAL - o Retorno

Volta

Sábado, 24 de abril de 2004 – 05:30 da manhã



São cinco e meia da manhã e nós estamos novamente em frente ao Kimbal, e, desta vez, NÓS decidiremos se vamos entrar ou não. Pagando, é claro. Nem sinal do mutante que nos recebeu há mais ou menos uma hora. Apenas restos de secreção pelo chão e paredes, e algumas almas voadoras vagando inconscientemente pelo limbo das varejeiras. Um caleidoscópio incandescente e desordenado dentro dos refúgios de seu caos. Moscas mortas, nada mais. O fluxo de carros na avenida Farrapos está chegando ao seu ponto de transição. As últimas pessoas estão voltando para casa, sem a certeza de que irão chegar, depois de uma noite de sexta-feira, e, algumas outras já estão saindo para o seu ingrato expediente de sábado ouvindo os recados que algum radialista bêbado vai dando entre uma música deprimente e outra não menos. Meus castigos eu carrego comigo. No cartaz dizia R$ 12,00 c/ 3. Pra mim parece fácil demais. O Sr. Paulão, um baita de um crioulo, parecido com o Shaft, que cuida da portaria e também deve ser segurança da casa, explicou:
- Não magrão, é doze reais com três cervejas. No baldinho.

Claro... Parecia fácil demais. Talvez eu tenha subestimado o nível do estabelecimento.
Estou ficando bêbado e com sono. Já nem sei se tenho vontade de embarcar nessa jornada ao centro da terra. A temperatura lá embaixo prometia subir. Talvez não estivéssemos equipados com o material necessário. Sem falar na experiência... Quem de nós poderia imaginar o tipo de criaturas que encontraríamos pelo caminho. E se lá embaixo jamais amanhecesse? Se as portas por trás de nós se fechassem como dentes e o corredor nos deglutisse como uma enorme garganta para o inferno? Enfim, quem iria voltar pra contar a história? Quem iria pagar a próxima cerveja? Quem!? Quem!?
Com um pouco de conversa o grande Paulão aceitou que nós pagássemos quarenta reais e todos entrariam com direito a um baldinho com nove latinhas. De Antarctica. Pra quem já estava bêbado era só mais um passo em direção ao inferno. Ou um empurrão. Mas tudo bem, isso era um sinal. Poderia ser Kaiser ou Bavária comum. Ainda estávamos no lucro, apenas não tínhamos entrado, ainda. Essa era a parte que poderia mudar tudo. As mãos suavam, a indecisão tomando conta. Os pensamentos eram como flechadas indígenas através de nossos chapéus. Passando rente à cabeça. Quase acertando. O cérebro pulsando como não poderia ser. Ficamos nos olhando, rolou aquele questionamento geral, alguns queriam outros não. Pensei brevemente n’O Caubói. O Caubói poderia fazer a diferença nesse momento. Mas a essa altura O Caubói não podia mais nos ajudar. Eu acho.
Tomei a decisão de entrar quando vi essa ruivinha linda entrando de mão dada com outra menina que eu não pude analisar muito bem. Duas meninas de mão dada são sempre um convite convincente. Ás vezes, é claro, as expectativas geradas são muito maiores do que a coisa toda, mas, afinal, quem vive na expectativa sempre cansa. Vamos aos finalmentes! A amiga da ruiva era um monstro. Diferente dos outros seres mutantes que eu encontraria lá dentro, mas horrível assim mesmo. Bizarra. Muito pior do que o resto, dadas as proporções. A ruiva não. Era toda delicadinha. Eu estava boiando em meus pensamentos, ali na frente ainda, e ela me fisgou. Senti o anzol ardendo em meu nariz e pensei ser outra coisa, mas assim mesmo não importava. Não tentei desviar nem refleti, apenas fui atrás. Idiota. Me portei como um idiota. Avisei que ia entrar e todo mundo acabou entrando. Talvez fosse só isso o que faltava, um estopim, mesmo assim ninguém parecia decidido a tomar a dianteira. Dei dez reais e tomei o rumo da porta. Não sei como aconteceu, mas em questão de minuto estávamos todos nas dependências escuras daquele lugar até então desconhecido para nós, chamado Kimbal Night Club.
Uma vez lá dentro, sentamos em uma mesa redonda logo à esquerda de quem entra, a terceira. Próxima ao bar e com vista direta para o palquinho que ficava na sala adjunta, no outro lado do salão. O clube dos cinco. Sentados no banco acolchoado, no sentido anti-horário, eu, Louis, Gabriel e Papi, e, numa cadeira, o Fábio. Com a chegada do baldinho maldito e suas nove latas de Antarctica, começamos a empurrar cerveja pra dentro, pois ninguém mais estava com a mínima vontade de beber. Era como um ritual de auto-flagelação. Cada um olhava ao redor para se certificar de que os outros também estavam sofrendo pra beber a sua parcela de veneno. Anta após Anta. Eu olhava o salão semi-vazio, no que podia-se chamar de “início de noite” e não via ninguém que prestasse ao redor, só caco-velho e gordas escrotas se oferecendo. Escrotas não pela gordura, mas por outros detalhes impronunciáveis. Por terem saído de sacos escrotais escrotos. Colecionarem relaxamentos e hábitos anti-higiênicos abandonados no período jurássico, na idade da pedra fumada. Escrotas porque não havia nada inferior que as classificasse e que alguém não pudesse constatar à primeira vista. Escrotas como pus vencida, pode ser. Anyway... Podia jurar ter visto um tiranossauro rex cruzando em direção a um enorme hipopótamo pré-histórico que estava na entrada dos banheiros. Chegando lá ele apenas levou uma de suas pequenas “mãozinhas” até a boca e, batendo nos lábios com dois dedinhos, pediu fogo. Depois me encarou por um instante em que seu olhar brilhou em vermelho com a mesma intensidade que a brasa do cigarro se acendia, e assim que eu pisquei os olhos ele desapareceu na fumaça. O hipopótamo nunca mais foi visto e nem é seguro mencionar o seu nome em vão. Até sou capaz de jurar nunca tê-lo visto. E nem sei mais do que eu estou falando.
O lugar, no geral, mais parecia um açougue de vila – só carne de quinta categoria. Mas como todo açougue de vila, é justamente lá que se encontra filé pela metade do preço de mercado. Porque ninguém de nível, e em sã consciência, procura filé num lugar assim. Não mesmo. Nem picanha, ou sequer, alcatra.
Passado o entusiasmo inicial, e uns quarenta e dois minutos também, começou a entrar gente e a casa “recheou-se”. Dos piores ingredientes que A Grande Porto Alegre pode produzir. Uma trufa de cereja ao rum ou de coisa ruim, como preferir. Analisei as características dos freqüentadores ao redor e percebi que a nossa mesa não estava convidativa, cheia de machos e todos com cara de poucos amigos. Ninguém, mesmo que quisesse, poderia sentar-se conosco. Animação não era o nosso forte. Pelo menos não nesse dia. Refletíamos apenas o fim de expectativas de uma geração. A consciência de que tudo está perdido, inclusive, aquilo que, sabia-se muito antes, nunca ser possível alcançar. As ilusões todas. Adeus, adeus. O kilômetro um de uma estrada pra lugar nenhum. Road to nowhere. Everybody knows is this it. Então me levantei e fui dar uma circulada, afim de me enturmar com os locais e deixar a mesa mais espaçosa para que alguma amiga pudesse sentar com o resto da gangue. Peguei meu copo, escorei numa parede e logo o Fábio já estava me rodeando, ele sabia que eu estava mal intencionado e provavelmente não estava com sentimentos diferentes. Defini meu alvo e tratei de traçar planos para a abordagem. Estilo Mancuso ou Antônio Carlos? Em vista das dúvidas, fui cercando aos poucos e então que notei no seu braço esquerdo uma tatuagem ridícula do Scooby-Doo. Sim, believe it or not, ela tinha uma tatuagem do Scooby –Doo. Só de rosto, claro. Pronto, já tinha o enredo da conversa. E depois, bastava apresentar a ela o Salsicha. Mesmo que fosse apenas pra fazer uma piada sem graça. Extremamente sem. Cheguei do lado dela, olhei para os lados, tomei um gole de cerveja e sequei a boca com as costas da mão. Pra não cuspir enquanto falava. O que seria bastante desagradável. Mesmo num ambiente escroto como aquele.
- Diferente essa tua tatuagem, hein?
- Pois é, acho que ninguém tem, né? – Tenho certeza de que ela falou isso a sério, e nem haveria porque de ser diferente. Eu acho... ninguém que eu conheça faz tatuagens por “arreganho”.
- Não... Realmente é uma coisa ímpar. – Falei, com um grau de ironia absurdo que talvez só eu tenha percebido ou entendido. Eu acho também...

Fui me desvencilhando como quem não quer nada e dando a entender que já havia dado o meu recado, só restava a ela refletir sobre a situação e agir conforme. Eu também tinha que me valorizar um pouco, ou não. Aos poucos outros caras começaram a rodeá-la e pagar bebidas. O que se há de fazer? Continuei tomando a minha cerveja com o pessoal, afinal, estávamos lá para nos divertirmos, ninguém tinha a intenção de “casar na festa”, já que nem sabíamos o que ia se encontrar lá dentro. O Papi já estava meio de amasso com uma baixinha boa de bunda, e, tão logo, estava ele num sofá dando beijo adoidado naquela puta feia. Entendam, a mina tem um corpinho legal, mas, cada um dos olhos dela vai para um lado e nunca se sabe se ela está te encarando ou te olhando feio, porque a danada tem uma cara de braba ao natural – parece que está sempre com nojo. Talvez seja difícil não estar sempre com nojo quando se tem uma cara daquelas e um espelho em casa. Sem falar que o mundo em que ela vive é exageradamente espelhado, deve ser um castigo. O rabo dessa baranga era algo de impressionante, tanto que o Louis passou a semana inteira pedindo o telefone dela pro Papi, que, muito enciumado, não queria dar e ficava enrolando e mudando de assunto. Eu certamente entendo. A mulher do cara é a mulher do cara. Mesmo que seja uma puta. Quem se mete com a mulher do cara vai ter que prestar contas. E em relação aos amigos pior ainda, vinte anos depois a mulher do cara ainda é intocável, se algum amigo cobiça a mulher do cara, ele vai ter que prestar contas também. Maiores. Se você dá valor aos dentes não se meta com a mulher do cara, a não ser que você seja um cretino masoquista e idiota e esteja disposto a pagar duras penas por seus atos. Não era o nosso caso, e nenhum de nós teria o prazer de bater em um cretino masoquista. Não por prazer, é claro. Ao fim, todo mundo ali respeitou a mulher do Papi. O Louis brincou, mas na verdade ele sabia a coisa certa e baixou a bola. Certamente que sabia. Mesmo nos momentos em que a mulher do Papi foi mais receptiva aos amigos dele, nós soubemos evitar qualquer mau entendido, afinal o cara era nosso amigo e estava usufruindo alguns prazeres da vida. Assim como é de direito de todos os milhares de espermatozóides que atingem seu objetivo. Cada um ao seu tempo, individualmente.
Papi Gigolô de Puta Rica, esse era o cara, a vagabunda tinha um Paliozinho e uma casa em Canoas. Ela levava o Papi pra casa dela e ele passava o fim-de-semana todo lá, comendo aquele rabo enorme e gostoso. Pelo menos foi essa a versão que eu soube da história. Diz o Fábio que ela vai almoçar com ele no centro de vez em quando e é ela quem paga tudo. Legal, se o cara come fora, ele tem que sustentar a casa, mas, se a mulher do cara dá por dinheiro, ela tem que sustentar o cara. Claro que nem sempre é assim. Mas naquele dia o Papi deitou e rolou, enroscou a língua com a dela tanto que eu e o Fábio não conseguíamos acreditar. Diz o Fábio que na volta pra casa ele parou em todas as quitandas, fruteiras, botecos e mini-mercados no caminho para comprar Coca-cola ou suco de laranja, pra ver se desinfetava a boca. O Gabriel fez pior mas o episódio dele vem depois.
Tinha umas vagabundas muito feias nos rodeando a todo o momento e uma que insistia em chegar na minha frente e mostrar o peitinho, que era uma coisa horrenda. Uma gorda feia feito caminhão de lixo enfeitado com motivos natalinos em pleno carnaval, e com umas tetas pequenas e molengas que caíam rente à barriga e me deixavam com ânsia de vômito. Eu disfarçava o olhar e buscava no fundo do meu subconsciente um assunto pra discutir com alguém ali presente e fugir da cena do crime. Mas ela chegava junto.
- Oi, tá acompanhado?
- Não, não, tô bem assim. Tá melhor, obrigado.

Eu sempre agradecia. Dispensava e quando ela estivesse indo embora eu fazia um carinho no braço dela ou nos cabelos. Talvez por pena. Mas, pena é coisa de galinha. Galinha do tipo animal mesmo, aquelas que rendem ovos e galeto com polenta, e não galinha no sentido figurado. Mas é sempre melhor ser educado e agradável, eu não sou louco de pegar o ódio de uma puta feia dessas, ou pior, ela espalhar que eu sou bitchona, brocha, aidético ou algo parecido. Sem falar na chance de ela enfiar um tijolo bem no meio do meu carro. Ou da cabeça, quem sabe...
E teve uma outra que chegou como quem não quer nada, parou na minha frente e encheu a mão com os meus bagos (encheu bem a mão, viu!? as duas talvez...), me olhou e disse:
- OOOOOOOOOI?
- Não é bem por aí que começa... – Respondi sério e tomando fôlego, esperando não ser esmagado.

E ela se deu conta e foi embora, acho que meteu a mão nos bagos do Fábio ou do Louis, sei lá. Não é o tipo de coisa que necessite ser confirmada. Ainda mais entre amigos. Distraí-me um pouco com os showzinhos de péssima qualidade que rolavam de tempo em tempo, enquanto isso os caras do mal continuavam rondando a mina de tatuagem do Scooby-Doo, e de tempo em tempo, também, nós nos encarávamos. Já sabia que alguma coisa ia rolar. Estava no ar. Bastava um detalhe para liquidar. Como as moscas bêbadas que o lagarto mutante consumia na frente do bar, às quatro e meia da manhã. Passado algum tempo, ela foi se tornando mais vulnerável, devido à quantidade de bebida que já tinham posto na mão dela, e com certeza à quantidade de pó que ela já tinha cheirado no banheiro com as amigas. Tomei coragem e cheguei do lado dela, apesar de ter um cara bancando whisky, e isso poderia ter ocasionado um grande acidente. Gritei no pé do ouvido, da maneira que o barulho da casa exigia, e com o gaúchês alterado e inconjugável de todo bom porto alegrense bêbado:
- Tu veio aqui a trabalho, ou pra se divertir? – E ela me olhou esperando que eu mesmo desse a resposta. E foi exatamente o que eu fiz.
- Porque se tu veio pra fazer dinheiro eu vou embora, mas se tu quer te divertir larga esse cara e vem comigo, porque só o que ele tem pra ti é dinheiro.

Relembrando isso, penso que realmente é uma cantada original. Aposto que o Richard Gere nunca pensou em algo assim, com tamanha sinceridade e romantismo. Ohhh Pretty Woman. Ela deu um sorriso, mas não respondeu e eu deixei-a lá e voltei pro meu canto. Eu não era o Richard Gere, e, continuo não sendo. Mas a cantada era boa, tanto que surtiu efeito.
O Louis já tinha ido embora, pegou dez reais emprestado com o Gabriel para pagar o táxi e se mandou. O Papi estava entretido com a sua “namoradinha” e o Fábio estava junto com ele. Achei até que os dois estavam pegando a mina ‘de dupla’. Aí então, do nada, a guria se sentou no sofá ao lado do que nós estávamos antes e eu nem pensei duas vezes, sentei do lado dela e comecei a fazer um carinho no pescocinho. Como quem não quer nada. Falei umas coisas legais pra ela e já comecei a abraçá-la com toda a minha versatilidade de octópode e aderência de molusco. Bêbado fica logo emotivo e carinhoso, fala qualquer coisa que vem na cabeça e depois se arrepende e nega. Nega cem vezes, com direito a juramento pela mãe e tudo o mais. Mas esse não era o caso, porque puta adora um romance, alguém que trate ela como se fosse uma namoradinha colegial e, é claro, pague a sua bebida. Aí, entre um amasso e outro, eu engatei a conversa.
- Quem sabe a gente não vai pra outro lugar?
- Porque? Tu não gosta daqui, não tá gostando? – Ela parecia realmente em dúvida e eu fui sincero.
- Até gosto, mas a ceva é muito cara e logo eu vou ficar sem dinheiro. Queria esticar um pouco mais ainda.

Sincero como não se deve ser...

- Ah, vai acabar o dinheiro? – Falou, me ironizando. Aí eu tive que dar uma curva. Estilo Tamburello talvez, semi-suicida.
- Pois é, eu não vim com muito dinheiro, então se quiser a gente pode ir pra um postinho e comprar cerveja lá, com o cartão.

Mas a merda é que ela queria mesmo era ficar por lá, que era onde estavam as suas amigas, as bruxas más do leste e do oeste, com o pó mágico de pirilimpimpim que haviam roubado da Sininho. Eu era um garoto perdido, sem dúvida, na minha Terra do Nunca particular. Uma das poucas certezas à qual tinha direito nesse horário. Aí mudei de assunto, assoviei um ritmo incompreensível do refrão de um axé que ninguém nunca ouviu e joguei um pouco de cerveja nos olhos pra limpar as remelas que iam se formando pelo coletivo de sono e cansaço em que eu me encontrava, fiz de conta que estava curtindo aquele carnaval canibal e tudo o mais, e ela foi se soltando, começou a se deitar por cima de mim e eu educadamente comecei a manipulá-la. Meter a mão, no linguajar popular. Ao som de Madonna. (ou seria Peter Frampton?)
A “gatinha” do Papi foi embora, sem mostrar o fim do filme, e ele e o Fábio ficaram meio que sem ter o que fazer ali naquele antro de perdição. Será que o Papi havia se apaixonado?? Um pouquinho talvez, ou então, sei lá... Notei logo ele e o Fábio sentados no sofá atrás do que eu e ela estávamos – aquele mesmo em que nós cinco sentamos na chegada – e já calculei que os dois estavam só esperando pra ver se eu ia sair dando beijo na boca, assim como ele mesmo, o Papi, e o Gabriel tinham feito com suas respectivas. Talvez sim, provavelmente, mas, como o público pagante era zero, esperei o tempo que foi necessário para iniciar as atividades mais íntimas. Menos íntimas do que o próprio Gabriel estava fazendo em um quarto de motel não muito longe dali, e que renderam tantas decepções para ele quanto diversões para nós, que ouvimos a história em primeira mão, do próprio. Se eu imaginasse a metade, não teria esperado tanto tempo para perder a cabeça, mesmo sob supervisão dos amigos.

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